Uma das músicas que me ficou dos anos 70, foi a "Rose Garden" cantada por Lynn Anderson.
Fazer a manutenção de um jardim seja ele de rosas ou de árvores e mantê-lo saudável não é fácil. Há as ervas daninhas, as doenças e a bicharada que volta e meia ataca por onde não se prevê e, se não se está atento, há perdas que podem ser irremediáveis.
Eu via uma ou outra a cirandar por aqui e nunca lhes liguei, mesmo depois de ter visto uma cair sobre uma abelha e a ter devorado em minutos. Só no dia em que tropecei na árvore onde tinham o ninho e uma me ferrou é que levei o assunto a sério, mas nessa data, há muito que as abelhas tinham saído daqui.
Agora namoro os abelhões, criando-lhes tocas para nidificarem. Como é o lá vem um à procura de um buraco jeitoso, com uns tijolos sobrantes e meia dúzia de canas fiz-lhes um abrigo.
Ao que parece também eles estão a sofrer declínio no
hemisfério norte, fruto dos químicos usados na agricultura, ao ponto de já
haver países a criar abelhões para dispersar por zonas agrícolas na época das polinizações. Como há diferentes variedades em diferentes
regiões, há o risco de esses “abelhões de cultura” darem cabo dos nativos, pelo
que o melhor é dar condições a estes para não se vir a necessitar daqueles.
Segundo o Sr. Google, são da família das abelhas. São grandes e solitários e trabalham em condições climatéricas adversas. Nidificam escavando galerias em troncos de árvores mortas ou qualquer tecido vegetal, de preferência madeira mole. As fêmeas podem ter quatro a cinco gerações por ano. São bons polinizadores e raramente picam. Produzem mel em pequena quantidade que armazenam em pequenos potes de cera “para consumo próprio”.
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