- Boa continuação! ... Obrigada!, disse prazenteiro, enquanto se despedia, e deixou-me a pensar no mau domínio do português.
Há dias num Blog do burgo e no meio de um comentário (Anónimo - 1/7/2013 - 00:39h) que merecia a minha simpatia, deparo-me com estas pérolas:
“Na Inglaterra já é assim. Qual é o escanda-lo???”, “QUE no dia de greve e de FORMA CONBARDE, trocam o dia por CH” e “QUE NÃO inventão horas ficticias para acrescer ás que tem acumuladas no horário".
Nem queria acreditar, pois o assumi o texto como escrito por quem tem bem mais que o 12º ano.
Depois lembrei-me dos meus "Cadernos de Significados" para as palavras difíceis, das reguadas por cada erro no ditado e do ar de desprezo do "Rapa-Côdeas", meu professor de português no 8º e 9º anos de escolaridade, quando a ignorância da língua-mãe atingia estes foros.
Nos tempos que correm, escrever mal num computador com um corrector de texto, que nos evita erros de palmatória, embora outros do tipo "acabava-mos" quando se quer escrever "acabávamos", os não detecte, é sinal de falta de qualidade.
É que não chegam as preocupações com a marca da roupa, do carro ou do discurso sobre o que se consome, se a toda a hora se manifestam incapacidades primárias.
Erros destes retiram valor ao texto, ao seu autor, e à sua classe profissional, pois indiciam que o grau atingido é fruto do facilitismo que se instalou nas escolas, preocupadas com a elevação dos resultados estatísticos.
No caso ... é uma pena.
A tristeza pega-se
Há 6 horas
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