David era o mais novo de 8 irmãos. Era pastor e passava o dia a cuidar do rebanho, enquanto alguns dos seus irmãos se preparavam, no exército israelita, para uma guerra com os filisteus, que possuíam um dos exércitos mais fortes da região.
Todos as manhãs, um enorme soldado filisteu, com mais de 2
metros de altura, armado até aos dentes, saía das hostes inimigas para
desafiar num combate singular o melhor lutador israelita. Ao fim de quarenta
dias, como ninguém tinha aceite o desafio, David foi ter com o rei Saul e prontificou-se para a luta, unicamente armado com a funda e cinco
pedras, como quando protegia o rebanho dos lobos e
leões.
A uma distância segura, lançou a pedra com tal pontaria, que a encaixou entre os
olhos de Golias, deixando-o no chão inanimado. De seguida, retirou-lhe a espada e
cortou-lhe a cabeça.
Segundo o Velho Testamento, o pequeno David, que nem soldado
era, venceu o gigante Golias porque o Deus dos Judeus o ajudou. É bom que se
diga que, ainda agora, os Judeus se consideram o Povo de Deus. Os outros são gentios,
o que, basicamente significa selvagens, gentalha, pagãos, idólatras, hereges, infiéis e por
aí fora.
Mas esta história, que glorifica os Judeus e o seu Deus, tem
uma versão actual que me seduz por ser mais lógica.
Quem a conta é Malcolm Gladwell.
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