Qualquer modo de ver a realidade é necessariamente limitado.
Estas são algumas das histórias que definem o meu olhar.
terça-feira, 15 de março de 2011
Trabalho agrícola
O que eu visto não é linho Ando até de pé no chão E o cantar de um passarinho É p'rá mim uma canção Vivo com a poeira da enxada Entranhada no nariz Trago a roça bem plantada P'rá servir o meu país
Sou, sou desse jeito e não mudo Na roça nós tem de tudo E a vida não é mentira Sou, sou livre feito um regato Eu sou um bicho do mato Me orgulho de ser caipira
Doutor, eu não tive estudo Só sei mesmo é trabalhar Nessa casa de matuto É bem–vindo quem chegar Se tenho as mãos calejadas É do arado rasgando o chão Se a minha pele é queimada É o sol forte do sertão.
Enquanto alguém faz guerra Trazendo fome e tristeza Minha luta é com a terra P'rá não faltar o pão na mesa Às vezes vou a cidade Mas não sei falar direito Pois caipira de verdade Nasce e morre desse jeito
No Brasil ainda se fazem músicas onde se glorifica o trabalho agrícola e o ambiente rural. Qual é a data da última música portuguesa sobre o mesmo tema?
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