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Quando temos algum poder, e nos pressionamos (ou nos pressionam) por um qualquer objectivo, surge invariavelmente dentro de nós um Nuno Cabral de Montalegre para nos tentar a decidir ignorando os acordos e a lei.
Se temos algum respeito pelos outros e um mínimo de cidadania, reprimimo-lo. Se achamos que os fins justificam os meios, vamos “em frente” “racionalizando” a prática com palavras que desmentimos no dia seguinte, na esperança de que a natureza dos nossos interlocutores faça esquecer todo o mal sofrido, logo que lhes suceda qualquer coisa de bom.
Mas gerir organismos públicos com esse espírito, lembra-me … o tempo da outra senhora!
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