Qualquer modo de ver a realidade é necessariamente limitado.
Estas são algumas das histórias que definem o meu olhar.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Ó rama que linda rama!
Eu gosto muito de ouvir Cantar a quem aprendeu. Se houvera quem me ensinara, Quem aprendia era eu!
Não m'invejo de quem tem Carros, parelhas e montes; Só m'invejo de quem bebe A água em todas as fontes.
É um gosto ouvir quem tem um saber fundamentado na resolução, com qualidade, dos múltiplos problemas de uma área científica, e tudo parece fácil de tão claramente definido. Por outro lado enfastiam-me as dissertações teóricas ou as “cantatas de guidelines” de outros, pois é mais fácil e eficaz lê-las, e envergonho-me pelos que falam sem mais saber que aquilo que memorizaram. Há uns anos soube de um professor catedrático de uma Faculdade de Ciências que terá respondido a uma pergunta sobre como resolver um problema prático da área científica que leccionava: “-Eu sei isso para ensinar! Não para fazer!”
Tristes os que tem de ouvir aqueles a quem deram “voz activa” quando nem a “passiva” merecem!
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