quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Os Alfa, os Betos e os An.alfa.betos



Ser alfa é ser normal. Arregaçar as mangas quando é necessário, sentir o gozo de se medir com um problema e o solucionar com eficiência, ter alegrias e dores e expressá-las.

Um beto é um "labrego engraxado", com um grande foco em vestir bem, umas frescuras metrosexuais e uma grande preocupação em frequentar, ou dizer que frequenta, os locais visitados por betos de maior visibilidade. Acha-se culto por ver os últimos filmes de acção e comédia, evita o relacionamento com não-betos, vai à neve e anda o ano inteiro com os suportes dos skis no tejadilho do carro.
Os betos são um sintoma do novo riquismo e dos aspirantes à ascensão social pela aparência em vez do mérito. São cromos da tribo urbana de contornos escorregadios que se infiltram sem vergonha, que maltratam quem consideram inferiores ao mesmo tempo que tratam “demasiado bem” quem lhes está acima.

Os An.alfa.betos não são alfa nem betos. São "grunhos" que ousam opininar quando "ouviram, viram e não perceberam". Não estudam! Ouvem e vêm e botam faladura, sem pudor, em qualquer palco.

Aos grunhos raramente são dadas grandes responsabilidades, mas os betas crescem e ocupam cargos de relevo e os grunhos tendem a ouvi-los atentamente!
Pobres dos alfa que se encontrarem nas imediações!

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