Qualquer modo de ver a realidade é necessariamente limitado.
Estas são algumas das histórias que definem o meu olhar.
domingo, 23 de outubro de 2011
Chuva
-“Ninguém rega como Deus Nosso Senhor!”, disse a mulher, na fila do pão, neste Outono que tardava. Logo de manhã, o vento começara a anunciar chuva, levantando nuvens de pó na veiga seca, sem memória por estas bandas. Chegou ao meio-dia. Primeiro a medo, depois mais segura, para alegria das hortas e leiras destes povoados. São os ciclos a funcionar, para que haja renovação e nova vida! Tão bonito o seu barulho nas vidraças e a dança das árvores lá ao fundo, penteadas pelo vento. Estás a ouvir?
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