É uma regra. Um terço para a casa, um terço para o carro, um terço para o resto!
É assim que no ocidente se planeiam os gastos dos cidadãos e … tem de dar certo.
O esforço para a casa é fácil de entender.
O terço para o automóvel é mais difícil de conseguir e, para isso, há a publicidade a toda a hora e em qualquer lugar a forçar a que, até aqueles que o consideram um electrodoméstico com quatro rodas, num momento de fraqueza, adquiram automóveis bem mais caros que o que seria lógico.
É que a máquina em volta dele tem necessidades que geram empregos e receitas com revisões, seguros, impostos, estacionamento mais e mais impostos sobre isto tudo e ainda sobre os combustíveis e as portagens, as lavagens e os acessórios e mais um sem número de actividades onde o automóvel é rei e obriga.
Sente-se uma "mobilidade excessiva" onde ele impera, e a escravização de quem aufere baixos salários e esbugalhou os olhos sem fazer as contas.
É que o último terço é o mais importante, e tem a ver com o que nos melhora: a educação, a saúde e o envolvimento em projectos que nos dinamizem como seres humanos.
É pois fundamental que, em tempo de crise, não o sacrifiquemos e até aumentemos o investimento na educação dos nossos filhos.
Amén!
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