segunda-feira, 18 de junho de 2012

Agualusa

Gostei!
É curioso que o tema seja semelhante ao de "Jesusalém" do Mia Couto: a agorafobia.

Sente-se sangue africano na descrição da instabilidade social no período pós independência, com as soluções ditadas pela necessidade do momento, numa Luanda com o poder disperso e em constante mutação.
Só me pareceu que "o acaso" aproximou os personagens mais do que seria de esperar.


Quando se atribui poder a um palerma que nos fica acima, o melhor é um afastamento tácito. Mas quando a sociedade anda em convulsão e se torna imprevisível, esconder-se, pode ser uma questão de sobrevivência.

1 comentário:

JARRA disse...

As frases do fim são do livro ou são mesmo tuas?
Não era preciso leres um livro para dizeres o que te vai na alma ...