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Li-o de um fôlego, neste fim de semana chuvoso.
É um romance semelhante na estrutura ao "Jogo do Anjo", que lhe é posterior, onde ressalta uma extraordinária capacidade em descrever os ambientes e as situações e as história paralelas aos grandes eventos da História.
Sublinhei:
As pessoas que não têm vida própria têm sempre de se meter na vida dos outros.
A Bea diz que a arte de ler está a morrer muito lentamente, que é um ritual íntimo, que um livro é um espelho e que só podemos encontrar nele o que já temos dentro, que ao ler aplicamos a mente e a alma, e que estes sãos bens cada dia mais escassos.
mas, desta vez não tive o lápis à mão a maior parte do tempo.
2 comentários:
Há uma frase fenomenal: algo como "não somos nós a escolher os livros, são os livros que nos escolhem.."
Parece-me que a forma como vemos a própria realidade espelha também o nosso mundo interior. Nesta perspectiva lemos constantemente a vida.
PM
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