domingo, 8 de março de 2009

Futilidade Terapêutica



Eu ia escrever sobre futilidade terapêutica, mas depois de ler este texto de
Alexandre Laureano Santos - Cardiologista - que foi chefe de serviço no Hospital de Santa Maria, Lisboa,
faço "aspas" e suspendo o esforço.

2 comentários:

PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA disse...

Obrigado pela visita !

capitão disse...

Notas que eu tinha da Dra. Isabel Galriça Neto, no III Congresso Nacional de Cuidados Paliativos (11-13 Out) in Tempo Medicina, 4 Dez/06
“Quando a irreversibilidade é uma constante, não se pode brincar aos deuses como se os nossos doentes fossem imortais. Há que aceitar a inevitabilidade da morte”.
O processo de decisão em cuidados paliativos visa proporcionar o melhor benefício ao doente, excluindo as atitudes que não lhe trazem melhoria na qualidade de vida.
Estudos internacionais mostrarem que em Portugal os doentes recebem tratamentos desproporcionados.
Existe evidência de que se pratica obstinação terapêutica. Há muita gente a sofrer pela ausência de cuidados adequados, em fim de vida e, muitas vezes, porque são alvo de encarniçamento terapêutico. O fim da obstinação terapêutica seria fundamental para a melhoria dos cuidados aos doentes em fim de vida.

Os médicos são maus a formular o prognóstico.
Aliança terapêutica de vários profissionais com partilha de vulnerabilidades.
A decisão não tem de ser imediata. Pode acordar-se um período de tempo, visto não haver a urgência dos doentes agudos.