sábado, 7 de março de 2009

Sindrome de Hamlet


















The Hamlet Syndrome: Overthinkers Who Underachieve

To be, or not to be, That's the question!


Ser ou não ser, eis a questão!

Hamlet sofria por ter consciência, para além do suportável, da sua tragédia, do que estava por vir, da sua incapacidade e cobardia frente à vida.


Quais são as características de “Síndrome de Hamlet” num dirigente?
1: Mensagem de insegurança, ambivalência e de dúvida. Apesar da sua inteligência, o líder não define as fronteiras entre o pensar e o actuar, relacionadas com a capacidade de tomar decisões, optimismo, segurança e valentia para avaliar e assumir os riscos.
2: Decisões demoradas ou tardias: A “eterna espera”. Reclama a necessidade de informação adicional, até que os factos o obriguem a decisões fora do tempo e forçadas pelas circunstâncias e sem a marca do seu carácter.
3: Liderança débil. Quando uma liderança maior fraqueja, surgem as políticas e as tácticas intermédias. Sem capitão a nave vacila, navega sem rumo claro e surgem os motins na tripulação.
4: Perfil esbatido e influenciável. Em vez de ser o líder a gerir os eventos, são estes que o manejam a ele, retirando-lhe espontaneidade, segurança e aprumo.
5: Muitos amigos / inimigos. Tornam difícil distinguir uns dos outros, pois os que parecem vir para ajudar, também parecem querer o seu oposto, o que leva a que muitos dos que poderiam cooperar sejam eliminados.
6: Medo de usar o poder. Jogar mal os trunfos que se tem. A demora na acção e no uso do poder de que se dispõe, irá destrui-lo a ele, aos amigos e à organização.
7: Gestão Reactiva e deficiente das crises. A falta de proactividade dá lugar à improvisação.
8: Paralisia para a análise: A eterna análise, avaliando os prós e os contras, de uma forma inconsciente para evitar a acção, mantendo a imobilidade ante o medo do fracasso e até o medo do próprio êxito. A pessoa debate-se, pois, com o eterno dilema, refugiando-se na zona de aparente protecção que a análise proporciona e onde se sente mais forte e segura.
9: Tudo demasiado tarde. Decidir quando a decisão já não tem utilidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

A Revista “Fortune”, catalogou quinze qualidades que um bom executivo deve possuir: julgamento, iniciativa, integridade, previdência, energia, coragem, habilidade nas relações humanas, determinação, fiabilidade, estabilidade emocional, justiça, ambição, dedicação, objectividade e cooperação.