Milan Kundera
Jacques e o seu Amo falam acerca do seu passado e da existência humana.
JACQUES: ... Para onde vamos? (Com desdém filosófico) Sabemos nós para onde vamos? (Para o público) E vós, sabeis para onde ides?
O AMO: Tenho medo de saber para onde vamos, Jacques.
JACQUES: Senhor, nunca sabemos para onde vamos, podeis crer.
...
O AMO: Tu és bom. E és um bom servo. Os servos devem ser bons e dizer aos amos aquilo que os amos desejam ouvir. E sobretudo, Jacques, nada de verdades inúteis.
JACQUES: Não receeis, Meu Amo, eu não gosto de verdades inúteis. Não conheço nada mais estúpido do que uma verdade inútil.
O AMO: Tenho medo de saber para onde vamos, Jacques.
JACQUES: Senhor, nunca sabemos para onde vamos, podeis crer.
...
O AMO: Tu és bom. E és um bom servo. Os servos devem ser bons e dizer aos amos aquilo que os amos desejam ouvir. E sobretudo, Jacques, nada de verdades inúteis.
JACQUES: Não receeis, Meu Amo, eu não gosto de verdades inúteis. Não conheço nada mais estúpido do que uma verdade inútil.
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