Ali nasci, e vivi 13 Verões, dentro de portas (que as ilhas em redor eram de outra gente), com idas à praia com barraca alugada para o mês.
A minha avó Helena, o meu avô Santos, a Sofia e a sua mãe que a ajudava nos “Ai, Virgem!”, com que a toda a hora exprimia o hábito de um sofrimento, eram os personagens da casa. A praia de manhã ao fim do dia, o eléctrico das viagens - “Senhores passageiros, é favor chegar à frente!”, os banhos de mar - “Já posso? Já posso?”, os jogos e as zangas, eram o condimentos dos dias!
Tudo desapareceu.
Mantém-se a casa triste, como uma senhora pobre à espera de um noivo rico.
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