Era assim nos recreios do Liceu Alexandre Herculano nos idos anos 60. Juntavam-se 5 ou 6 rapazes e sorteavam um para o meio de uma roda. Depois desatavam a bater-lhe suavemente na parte superior do tronco, até este dizer subitamente: “Nem mais Um”. A partir de aí era permitido bater com força, desde que este não visse pois, caso contrário, esse batedor iria para o meio. Também não se podia “mostrar os dentes”, já que a situação de múltiplas agressões não identificadas, fazia delirar os agressores. Havia quem batesse com força, na cabeça e pescoço e desse assim escape a alguma frustração, com a complacência dos demais.
Há anos quando chefiava uma equipe, e procurava identificar o autor de um erro grosseiro que me pareceu dependente de “má fé”, veio-me à mente este jogo cobarde e violento.
Será que ele se mantém, na vida real?
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