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Mudar foi um imperativo da 2ª metade do século XX, uma vez que a disponibilização de novas tecnologias nos objectos de uso corrente lhes deu novas funcionalidades, facto acrescido da maior facilidade na produção ter transformado bens de consumo esporádico em consumíveis.
Abandonaram-se assim algumas boas práticas de "consertar", para dar lugar a um estar de "substituir", mesmo quando o “avanço” tecnológico não só não trazia benefício, como até dificultava o uso.
Este sentimento influenciou as relações interpessoais, e facilitou o conceito de substituir pessoas sem medir as consequências dessa mudança, pois frequentemente a pessoa que resolve melhor um problema, tropeça em muitos outros que anteriormente estavam cobertos.
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