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É triste, é trágico, escrevê-lo, mas o nível de discricionalidade- a nível central, a nível regional e a nível local -, associado à correspondente subserviência (e também à corrupção) não tem paralelo na história recente de Portugal, pois antes do 25 de Abril havia mais respeito por certas regras. Quanto mais não seja porque havia mais pudor - agora qualquer vestígio de pudor é rapidamente sacudido em nome da "legitimidade democrática".
Podemos ter mil conversas tecnocráticas sobre o "programa" para tirar Portugal da crise e nos aproximarmos da Europa, que serão inúteis. O nosso problema, como tantas vezes no passado, é de liberdade e de responsabilidade.
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É tempo de dizer "basta".
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José Manuel Fernades in Público de 3 de Janeiro de 2010
O responsável pelas comemorações do Centenário da República defende que hoje se acredita que o sistema judicial é "pior do que era no Estado Novo" e que esta é a área que o país mais precisa de melhorar.
Em entrevista à agência Lusa, o responsável da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), Artur Santos Silva, fez um balanço do estado actual dos valores da democracia conquistados com a implantação da República. Se a saúde e a educação tiveram grandes desenvolvimentos no último século, há ainda muito por fazer para atenuar as desigualdades sociais e para afirmar a justiça, considerou.
"A lei é a expressão da vontade da maioria. Se as leis não são cumpridas e quem não cumpre as leis não é penalizado a tempo, isso faz com que um quadro democrático e a vontade da maioria reflectida em leis não é cumprida e nada acontece", defendeu o responsável.
Artur Santos Silva à LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Em entrevista à agência Lusa, o responsável da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), Artur Santos Silva, fez um balanço do estado actual dos valores da democracia conquistados com a implantação da República. Se a saúde e a educação tiveram grandes desenvolvimentos no último século, há ainda muito por fazer para atenuar as desigualdades sociais e para afirmar a justiça, considerou.
"A lei é a expressão da vontade da maioria. Se as leis não são cumpridas e quem não cumpre as leis não é penalizado a tempo, isso faz com que um quadro democrático e a vontade da maioria reflectida em leis não é cumprida e nada acontece", defendeu o responsável.
Artur Santos Silva à LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
... e eu a pensar no "meu Hospital".
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