terça-feira, 16 de novembro de 2010

A dança dos maridos





-Então a dona Cristina, está há dois anos casada com o seu actual marido. Disse-me, também, que vive na casa que ele construiu, com a sua mãe e a filha do seu primeiro casamento, e que ele está emigrado na Bélgica.
-Sim!
-E que o seu primeiro marido, que também é emigrante, arranjou por lá uma brasileira e fugiu-lhe!
-Sim!
-E a Sra., arranjou este, depois de ele ter deixado a esposa, por ela lhe ser infiel!
-Sim! A irmã dele seguiu-a, e tirou-lhe umas fotografias à saída de um apartamento na aldeia vizinha, toda dengosa, com um fulano que era de lá perto.
-E ela depois casou com esse?
-Não chegaram a casar, porque ele morreu no mar no Inverno passado! … Ela é que ficou mal! Eu fiquei-lhe com o marido e com a casa, e ela ficou de mãos a abanar!
-Não foi mau negócio, concordo! E não havia filhos desse casamento?
-Há uma filha, que vive com ela. Mas a rapariga passa o tempo no Café de uma tia! Vai sair à mãe!
-E o pai? Não interfere?
-Que é que ele pode fazer? Vem cá um fim-de-semana de longe a longe e nas férias. O que é que ele pode fazer?
...

4 comentários:

JARRA disse...

Proponho uma iniciativa legislativa, para desenfastiar da crise, sobre o casamento em time- sharing! É uma assunto fraturante q.b. e responde a uma necessidade incontornável da sociedade.

Anónimo disse...

Se o estado taxasse como deve ser todas as transações extra-matrimoniais, como taxa as vendas de imóveis o o comércio a retalho, pagávamos o raio da dívida num instante.

JARRA disse...

A nossa dívida não é afetiva-sexual! Se o fosse o portuga pagava às alemãs e francesas em menos de um ano. Mas a chanceler e o corno jeitoso querem é mesmo dinheiro!

capitão disse...

Meus caros:
O pragmatismo tem razões que a razão desconhece!
Acabaram as ideologias!