terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Pragmatismo


















Quando eu nasci o mundo era a preto e branco. Ouvia-se e lia-se e tudo era fácil. Os cowboys e os índios, os bons e os maus, Deus e o Diabo.
Só depois surgiram as confusões. Afinal o Papa Pio XII fizera vista grossa ao extermínio dos judeus pelos Nazis, os cowboys passaram a maus e os maus passaram a ter razões. Em 1985 veio a assunção da queda do “Paraíso Comunista”, e meio mundo ficou órfão. Em 1988 o Papa João Paulo II questionou o Purgatório e o Inferno deixando muitos perplexos a olhar os catecismos e, por fim em 1989, a Queda do Muro de Berlim veio misturar fiéis com infiéis.

Agora defende-se o Pragmatismo político, e disponibilizam-se os cenários possíveis de acordo com a capacidade em implementar soluções, dentro do conceito de que “o caminho se faz ao andar”.
Nada a opor, na condição de que, desde o início todos saibamos que é este o jogo, e que aceitemos ver a prática das "melhores soluções" com as "piores consequências", sem andarmos constantemente à procura de um culpado.

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