A racionalização é um dos mecanismos de defesa definidos por Freud.
Quando alguma coisa acontece que nos é difícil de aceitar, então formulamos uma razão lógica para a justificar.
Por exemplo: uma pessoa não paga os impostos e racionaliza o facto argumentando que o Governo desperdiça o dinheiro. Compramos um carro caro e argumentamos que o velho não era fiável. Aproveitamos uma oportunidade para fugir ao trabalho e defendemos que era fundamental que nos ocupassemos doutra função. Corre-nos mal uma tarefa e atribuímos as culpas ao material que usámos.
Quando fazemos qualquer coisa que o super ego moral rejeita, então o nosso ego defende-nos adicionando razões que tornam essa acção aceitável, e assim, podemos fazer o que está fora dos nossos valores e viver com isso sem sentimento de culpa. Isso ocorre de igual modo quer sejamos agressores ou vítimas.
A necessidade de estima leva-nos a racionalizar para os outros.
Mas, … compete a quem lidera, aceitar ou recusar aquilo que a imaginação de cada um formula para justificar os seus desaires.
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