domingo, 21 de fevereiro de 2010

“Il pleut comme vache qui pisse”













Todos os anos são notícia os desastres causados por cheias e continua-se a construir nas linhas de água, na ideia de que as novas tecnologias dominam a natureza
Não deve haver em Portugal zona urbana ribeirinha que tenha respeitado o “leito de 100 anos” do rio, isto é, o leito que ele só ocupa fora da esperança de vida de qualquer humano, e fala-se sempre de que “não há memória”.
Ontem foi na Madeira, amanhã vai ser noutro lado.
É que a natureza faz, como sempre fez! O seu ciclo não tem nada de humano!

Boa vontade não chega. É necessário saber e rigor para impedir que a “facilidade” por mau planeamento, obrigue a esta contínua actividade de bombeiro que nos caracteriza.

2 comentários:

Anónimo disse...

No outro dia, na fila do pão, uma Sra., à minha frente, perante uma chuvada de verão, dizia beatificamente: "Ninguém rega como Deus Nosso Senhor!"

Anónimo disse...

O Governo Regional da Madeira já encomendou a vários engenheiros que dissessem na TV que o mau ordenamento do território só contribuiu para o desastre em "não mais de 5 a 15%. O resto é "culpa da natureza!"
Não há nada como ter amigos!