sábado, 24 de abril de 2010

Antigona



Antígona está só. Ousou desafiar um homem poderoso. Não reclama direitos, não quer ter voz em espaço público, nem critica as leis da cidade. Apenas quer cumprir um dever – o de prestar honras fúnebres ao irmão Polinices, que seu tio Creonte (novo senhor da cidade) ordenou deixar insepulto, para exemplo de todos os que pretendessem intentar contra o governo de Tebas …
Antígona desobedece por uma questão de ética e acaba condenada ao emparedamento.

Para os gregos Ethos, isto é, o carácter, era um daemon que exercia sobre o homem um poder transcendente.

Antigona de Sófocles - esteve no Teatro S. João - Porto

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