domingo, 24 de julho de 2011

Mediocridade



Vou almoçar. Levo o tabuleiro e sento-me à mesa onde colegas falam descontraidamente, rindo. O assunto são as aflições que levaram homossexuais ao Serviço de Urgência com os mais variados objectos no recto e as suas justificações para tentarem ocultar o óbvio.
Sente-se o aproveitamento das situações para se manifestar “superioridade moral”. Até aqui nada a opor, embora fosse de bom-tom um pouco de respeito por quem sofreu um vexame daqueles, que não causou prejuízo a ninguém. Mas relatar, sem criticar, quem não guardou sigilo e o foi contar a um familiar, ainda por cima, não próximo, é de um mau gosto atroz.

Esta “cultura de café” que escolhe como alvos habituais os "pretos", os “do clube adversário”, os "p.a.n.e.l.e.i.r.o.s", os “políticos fragilizados” e outros semelhantes, é a escola que nos nivela pela mediocridade e impede que a mínima diferença floresça.

1 comentário:

JARRA disse...

Isto dos homossexuais és tu a puxar para o BE.
Nunca me esquece o sucedido a uma minha colega de liceu, também muito sigilosamente comentado por toda a gente, em que terá utilizado também a ergonómica garrafa de cocacola, neste caso noutro orifício.
A verdade é que os estragos resultam mais do tirar que do pôr -a garrafa faz ventosa e tem de ser partida, o que não é fácil, antes de retirar, se não corre-se um risco de prolapso (uterino, no caso dessa minha colega).
Para os interessados - se usar garrafa, ponha-lhe uma tampinha antes ...