sábado, 31 de dezembro de 2011
De olhos nos olhos
Os interesses estão tão instalados dentro dos partidos, que é impossível qualquer saída com eles e com quem os seguiu para ter um pequeno poleiro.
De "Olhos nos Olhos" a totalidade aqui!
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
O Natal dos pequeninos
-Diga lá, então! Mas não se zangue por ter estado à espera, que isto está mau para os dois lados.
-Sr. Dr. Eu tenho as minhas morrinhas. A diabetes, a tensão e os ossos que, às vezes, nem me deixam mexer. Mas ontem à noite foi demais. Foi como se tivesse levado um tiro. Era uma dor que começava nas costas e ia até aos ouvidos. Oh meu pai do céu, que dor! Já durante a tarde, quando andei a podar, ela ameaçou, mas nada como à noite!
Sabe Dr.! Eu, no Natal, fui muito lambona. Comi duas rabanadas! Mas não bebi álcool! Se calhar foi disso!
...
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Gastos nos Hospitais
Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde desperdiçam dois milhões de euros por dia, revela uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas que aponta para um desperdício de 745 milhões de euros em 2008.
"Apurou-se que as ineficiências resultantes do excesso de utilização de recursos humanos, de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, parte substancial dos custos operacionais das unidades hospitalares, com destaque para os recursos humanos, representam cerca de 67% das ineficiências apuradas na actividade de Internamento e cerca de 72% das ineficiências identificadas nas actividades de Ambulatório", refere ainda o documento.
O relatório final, após esta análise, arrasa a gestão hospitalar feita em Portugal.
Mas quem neste período tentou ir contra esta corrente, há muito que foi marginalizado.
É que há interesses "por todo o lado", que nada têm a ver com a suposta missão de
“identificação e resposta às necessidades de saúde da população, garantindo padrões elevados de desempenho técnico-científico e de eficaz e eficiente gestão de recursos”
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Prenda de Natal
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Velhos
Tem mais de 80 anos. Há 3 dias que se arrasta até ao Hospital para visitar a mulher. Vem de uma aldeia distante e sabe Deus que trabalhos venceu para chegar aqui. Hoje desesperou.
- Sr. Enfermeiro! A minha mulher não está nada melhor! No primeiro dia ainda disse qualquer coisa, mas ontem e hoje nem dá pela minha presença. Faço-lhe festas e tudo, e ela nada! Entrou aqui pelo seu pé e a conversar. Disseram que era só uma pequena operação e ela está tão mal!
- E como é que se chama a sua senhora?
- Maria do Carmo ...!
- Um momento!
...
- Deve haver engano. Neste serviço não está nenhuma senhora com esse nome!
- Então não está!??! Está ali naquela cama junto à janela!, insiste, enquanto se aproxima da enfermaria, para a mostrar.
...
- Venha cá! Essa não é a sua senhora! A sua está no serviço aqui por cima. Eu levo-o lá!
...
- Esta é que a sua esposa! Vê! Ela está bem!
- Ahhh! Obrigado! É que eu não vejo nada deste olho e do outro só vejo 10%. Como ela não falava, julguei que fosse da anestesia.
- E a Sra. não estranhou que o seu marido a não viesse visitar?
- Oh Sr. Enfermeiro, ele é tão velhinho, vê tão mal, e ainda por cima tem estado tão mau tempo, que eu pensei que ele não conseguisse chegar até cá!
domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
Bom Natal aos amigos
Neste postal quero englobar os amigos. A Susana, a Andreia, o Rui, a Isabel, o Armando, o Luís, o José, o Artur, o João, o Hernâni, a Fátima, a Margarida, a Teresa, a Adriana, a Ana, a Catarina, a Manuela, a Lúcia, o Paulo ... aqueles de quem guardo boa memória e também os leitores que me sintonizam neste Blog:
A todos desejo que combatam a solidão, que se sintam bem consigo próprio, que não reajam ao momento e procurem ver para além do óbvio, pois há sins que se pagam caro e nãos que nos dão paz.
A todos um
Bom Natal!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Ave Maria
... De resto, já Santo Agostinho falara do dissídio interior do homem de fé que continuamente teme ser seduzido durante a oração pela beleza da música sacra; e S. Tomás desaconselhava o uso litúrgico da música instrumental porque provocava um deleite tão intenso que perturbava a concentração dos fiéis.
in "Idade Média", de Umberto Eco
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Maria João Ruela
Vens cá ao burgo no próximo dia 12 de Janeiro de 2012, apresentar o livro "Viagens Contadas".
Viajei contigo três noites, seguindo-te por esses lugares remotos, onde procuravas alguma verdade escondida e tropeçavas em encantos e desencantos.
Adormeci a meio da Patagónia, saltei do exótico Marrocos para a organizada Noruega, enquanto ajeitava a almofada, aconcheguei os cobertores durante os trekkings pelos Alpes e senti os aromas dos vinhos que bebeste, enquanto mudava a posição na cama.
Fiquei com a ideia que, até essas paragens me apetecerem, tenho de fazer a totalidade do caminho francês de Santiago.
Até Janeiro!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Carta aberta ao Rentes
Caro Rentes de Carvalho:
C’um caraças! Esfregaste mesmo o sal!
Tu, que conheceste o Portugal do pé descalço e da meia sardinha, que esperavas? Que o cego dissesse que não queria ver? Que o pobre, por uma vez não pensasse na solidariedade do rico, a quem nada falta, e que já está a amealhar para os bisnetos? Que ninguém aproveitasse o maná que lhe estava à mão?
Eu, que nada sei de economia, só empresto a quem tem possibilidade de me pagar. Se acho que o pobre não o vai conseguir, … ofereço (pouco), … e esqueço! Emprestar a quem, para pagar, tem de vender a roupa é de sacripanta.
Essa malta que andou a promover o consumo nestas paragens é que devia penar, e não quem consumiu. Havia que ir primeiro aos políticos responsáveis e aos gestores das empresas públicas que incumpriram ou que embarcaram em negócios ruinosos, e retirar-lhes o património adquirido nestes últimos vinte anos. Só depois é que se havia de chegar aos bens públicos.
Coitados dos governados pelintras que sonham com o país da Cocanha! O problema não está neles, está nessa gente que parece séria e competente e cuja única filosofia é o calculismo por uma vaidade.
Sabes!? Agora, quando os vejo na TV, mudo para um canal de desporto. Ali parece que se cumprem regras e se penalizam os infractores!
Um abraço!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
À espera no centeio
O livro conta “a cabeça” de um rapaz de 16 anos, oriundo de uma família abastada de Nova Iorque, nos três dias que medeiam a saída do colégio interno, após a expulsão por maus resultados académicos, até ao dia em que decide enfrentar a fúria dos pais.
Foi publicado em 1951, mas mantém actualidade.
Está escrito na primeira pessoa e expressa primorosamente a confusão, a insegurança e a fragilidade da adolescência.
É considerado um dos 100 melhores livros da língua inglesa do século 20.
Jerome David Salinger (N.Y. – USA -1919 - 2010)
Já no fim surge uma frase atribuída a Wilhelm Stekel (psicanalista): "O que caracteriza o homem imaturo é que deseja morrer nobremente por uma causa, enquanto o homem maduro se caracateriza por desejar viver humildemente por ela."
... deixou-me a pensar!
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Recibo
O valor do trabalho tem muito que se lhe diga.
Há que estudar os materiais, os lugares, os clientes e saber fazer contas.
O total refere-se à correcção de uma impermeabilização deficiente de uma varanda, onde as telas permitiam a entrada de água para dentro de casa.
Nota: O vencimento inicial da Carreira Técnica Superior da Administração Pública é de 1201,48 Euros/mês, cerca de 9 Euros/hora, ainda sem impostos.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O Enes
- Remédios caros, de 1000mg! E não fazem nada!?. ... Sr. Dr.! Como é???? ... Eu às consultas não falho! Não perco nenhumas! Nem as da fisioterapia. Já fiz 80. Com aquelas pomadas e tudo! E a Dra. disse que já chega?! ... Para este ano. Que tenho de dar lugar aos outros!! Como é????
Só quero que me tratem! Isto não pode ser! Esta dor sempre aqui no enes! Continuada! ... Já fui a Urologia, a Cirurgia, à Reumatologia, à Neurologia, à Psiquiatria, exames e mais exames e ... nada!!!! Nem consigo dormir!!!!! E olhe que eu tomo 15 gotas, mais 150mg e outro pequenino! E nada!...
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Goethe
- ESTOU PERDIDO! DEVO PARAR?
- NÃO! SE PÁRAS, ESTÁS PERDIDO! Goethe
Roubei esta frase daqui. Tanto que ela me diz, neste tempo de névoa, em que caminhamos envoltos numa turba que nos trucida se a tentarmos suster.
A uns permitem-se "cinco minutos de estupidez". Outros atribuem-se muitos mais.
Pobre Estilicão.
...
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Dez mil guitarras
É um romance.
Ficciona D. Sebastião (O Desejado, O Encoberto) e Alcácer Quibir. Mais os Habsburgo, as guerras religiosas, a loucura do Imperador da Áustria e as irreverencias da rainha Cristina da Suécia.
O elo de ligação é um rinoceronte que veio da Índia para Portugal, para deleite exótico de D. Sebastião, e que a morte atira para aquelas mãos (1578 a 1689) na forma de taça feita com o seu corno, a que eram atribuídos poderes antiveneno e afrodisíacos.
Fundamenta-se na História que se não conta, mas que é determinante, pois tem por base o ideário e as fantasias dos seus personagens.
A autora é uma "of the brightest specialists currently working in the fields of anthropology and psychoanalysis".
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
A board
- Está lá?
- Sim! Diga!
- É por causa da reparação do seu televisor. Tem de levar uma board nova. São 210 Euros. É para arranjar?
É-me difícil duvidar da necessidade daquele arranjo. É gente que tenho por honesta, mas nos tempos que correm, empolar uma avaria é uma "oportunidade" a que muitos não resistem.
Dou o meu "sim" ao mesmo tempo que me assalta à memória a história (contada) de um cirurgião, dado a expedientes, que interrompeu uma cirurgia ginecológica para se dirigir à família, com as luvas sujas calçadas, dizendo: "Surgiu uma complicação! Vamos ter de tirar o apêndice. ... São mais 10 contos. Está bem?"
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Reality show
domingo, 11 de dezembro de 2011
Valores
Os nossos “valores”, bloqueiam-nos ou despertam-nos, e fazem de nós aquilo que somos. São sensibilidades que nos choca ver ausentes nos outros.
Julgamos universais o respeito pelo outro, pelos animais, plantas e pelo ambiente, e pasmamos diariamente quando os vemos a toda a hora desrespeitados.
Digo “nossos” porque quero pertencer ao grupo que resiste à banalização da indignidade, principalmente por aqueles que deviam ser exemplo e usam o acesso aos púlpitos para se justificarem pela “necessidade de um momento”, que até se compreende, mas que não se pode deixar de punir.
Lembro-me de numa consulta, numa aldeia de Trás-os-Montes, ter perguntado à mulher, do outro lado da secretária, se era casada e de ter ouvido como resposta um sim, complementado por “Mas o meu marido está preso!”, rapidamente corrigido por “Mas é por matar, não é por roubar!”, não fosse eu pensar que ele não tinha dignidade.
Julgamos universais o respeito pelo outro, pelos animais, plantas e pelo ambiente, e pasmamos diariamente quando os vemos a toda a hora desrespeitados.
Digo “nossos” porque quero pertencer ao grupo que resiste à banalização da indignidade, principalmente por aqueles que deviam ser exemplo e usam o acesso aos púlpitos para se justificarem pela “necessidade de um momento”, que até se compreende, mas que não se pode deixar de punir.
Lembro-me de numa consulta, numa aldeia de Trás-os-Montes, ter perguntado à mulher, do outro lado da secretária, se era casada e de ter ouvido como resposta um sim, complementado por “Mas o meu marido está preso!”, rapidamente corrigido por “Mas é por matar, não é por roubar!”, não fosse eu pensar que ele não tinha dignidade.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Jacinto Lucas Pires
Ontem fui-te ouvir.
Afirmaste-te escritor, mas não disseste o teu porquê, e ficou no ar se não foi só um ganha-pão a razão desta história sem esqueleto.
Eu entendo a escrita como um desafio para clarificar um pensamento que nos surpreendeu e que registamos, para nós e para procurar sintonias. Talvez também uma vaidade.
O motivo é uma inquietação ou uma surpresa que nos fez ver para além do óbvio e nos desafia a procurar coerências, subentendendo e afirmando com o cuidado de deixar margem para que eventuais leitores possam integrar as suas experiências.
Tens 37 anos. Falaste muito. Deste uma ideia do ambiente de uma Lisboa onde o hedonismo marca os dias, longe do cerne que se sente em quem tem a terra ou a sobrevivência por perto.
Foi isto que eu li neste teu novo livro – “O verdadeiro ator” – mas eu não sou crítico literário.
Expuseste-te, e daí o meu apreço. Foi bom ouvir-te! Não perdi o meu tempo.
Obrigado!
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Nanotecnologia
A tecnologia dos últimos cinquenta anos mudou o mundo. Muitas dos benefícios em que diariamente tropeçamos têm por base o trabalho de químicos na produção de novos fármacos, novos materiais, na produção e conservação dos alimentos e no modo como se utilizam os antigos.
A química contribuiu, sem dúvida, para o bem-estar da humanidade, pese embora algumas agressões ao ambiente que, actualmente, são também fortemente consideradas.
Jaime Rocha Gomes, professor catedrático de Engenharia Têxtil da Universidade do Minho venceu recentemente o Grande Prémio BES Inovação com uma tecnologia que reduz significativamente a poluição - a aplicação de nanopartículas de silício coloridas para tingir tecidos, um método que não polui, não exige sal e poupa 70% da água, para além de garantir uma cor mais intensa, uniforme e resistente à lavagem e ao atrito.
Um prémio no Ano Internacional da Química.
Boa sorte para a conquista de "mercado"!
Um abraço!
Parabéns!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Mau feitio
É uma chatice. Nem com o futebol se aprende a dificuldade em conseguir uma equipe ganhadora, e é ouvi-los dizer, do alto dos seus pedestais, que ninguém é insubstituível.
São meias verdades como estas que nos afundam, quando servem para pôr de lado quem pugna pela qualidade, intitulando-os de "mau feitio".
"Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem." Bertolt Brecht
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
S. Crisóstomo
Rachmaninov: Liturgia de S. João Crisóstomo, Op 31. 'A Misericórdia da Paz”, pelo coro "Russian State Symphony Cappella" de Moscovo.
As imagens são da Igreja do Nosso Salvador no Sangue Derramado em St. Petersburg / Rússia.
São João Crisóstomo (349-407) teólogo e escritor, foi bispo de Constantinopla.
Quis iniciar uma restauração eclesiástica, contra os excessos e a opulência, e deparou com os muitos interesses dos privilegiados. Entrou em conflito com parte do clero que o depôs e desterrou.
Pela sua inflamada retórica, ficou conhecido como Crisóstomo - que em grego significa «boca de ouro».
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Hospitais EPE
O Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia “não são nada [favoráveis] às EPE” garante o presidente da ACSS: “2012 já vai ser um ano diferente, em que os EPE vão ter um controlo idêntico ao [dos hospitais] SPA”.
“A empresarialização dos hospitais foi uma experiência que descarrilou “Nenhum administrador hospitalar foi demitido por ser incompetente”, afirmou Adalberto Fernandes na I Conferência Economia e Financiamento em Saúde,
Miguel Gouveia, professor da Universidade Católica, sublinha que em Portugal não existe “o mecanismo de os hospitais irem a falência”. “Não vão [à falência], nem os fechamos e muitos já teriam desaparecido do mapa, porque são verdadeiras hemorragias de recursos.”
Carvalho das Neves disse que os “hospitais EPE são um saco azul”
... e ninguém fala em discricionalidade associada à correspondente subserviência, nepotismo, favorecimento, corrupção...
A culpa é sempre do "sistema"!
domingo, 4 de dezembro de 2011
Joe Berardo - Cavaco Silva: 3 - 2 (ao intervalo)
Cavaco deve "pedir a resignação"
Económico com Lusa 03/12/11 18:16
O empresário Joe Berardo diz que o Presidente da República não tem conseguido manter o compromisso de «defender os portugueses», nem explicar o seu envolvimento em algumas situações polémicas, pelo que deve «pedir a resignação» do cargo.
"O Presidente da Republica é um pouco responsável por muita coisa que aconteceu até agora", disse o comendador à Lusa, acrescentando: "Acho que o Presidente da República devia pedir a resignação".
"O nosso Presidente da República, não sei por quanto tempo, vai ficar muito zangado, mas não estou preocupado com o PR, estou preocupado é com o que está a acontecer a Portugal, que não há maneira de dar a volta por cima", acrescentou Joe Berardo.
O empresário justifica o pedido de resignação, dizendo que Cavaco Silva está "relacionado com o BPN, ganhou dinheiro, e isso nunca foi bem explicado aos portugueses", e tinha encontros com Oliveira e Costa (antigo responsável do BPN), um "amigo de longa data e homem do fisco do tempo" dos seus governos.
"Vi o Presidente da República dizer publicamente que o Dias Loureiro (antigo ministro e responsável do BPN) era uma pessoa honesta, em quem tinha confiança, mas já saiu", referiu ainda o comendador.
Segundo Joe Berardo, enquanto governante, Cavaco Silva, defendeu também medidas que prejudicaram o sector das pescas de Portugal e «agora diz que o Governo devia lançar-se pelo mar».
Por isso, considera que Cavaco Silva é também responsável por "uma estratégia danosa para o futuro de Portugal, era tudo empréstimos e realmente pensava que não tínhamos que pagar esta dívida".
"Se alguém é responsável pelas coisas com as quais os portugueses estão a ser penalizados, não tem outro caminho senão pedir a resignação", argumenta, realçando que "uma coisa é ser economista e outra é ser dirigente".
E sustenta que Cavaco Silva, que garante que "defende os portugueses", podia começar por dar o exemplo, instando: "Senhor Presidente da República, vá ao país diga que não quer continuar aqui, arranje uma eleição, arranje alguém. Faça como a Itália, onde foram buscar profissionais para reger o país".
O empresário critica ainda Cavaco Silva, sendo "uma pessoa culta", por nunca ter visitado o Museu Berardo, uma referência nacional e internacional.
Económico com Lusa 03/12/11 18:16
O empresário Joe Berardo diz que o Presidente da República não tem conseguido manter o compromisso de «defender os portugueses», nem explicar o seu envolvimento em algumas situações polémicas, pelo que deve «pedir a resignação» do cargo.
"O Presidente da Republica é um pouco responsável por muita coisa que aconteceu até agora", disse o comendador à Lusa, acrescentando: "Acho que o Presidente da República devia pedir a resignação".
"O nosso Presidente da República, não sei por quanto tempo, vai ficar muito zangado, mas não estou preocupado com o PR, estou preocupado é com o que está a acontecer a Portugal, que não há maneira de dar a volta por cima", acrescentou Joe Berardo.
O empresário justifica o pedido de resignação, dizendo que Cavaco Silva está "relacionado com o BPN, ganhou dinheiro, e isso nunca foi bem explicado aos portugueses", e tinha encontros com Oliveira e Costa (antigo responsável do BPN), um "amigo de longa data e homem do fisco do tempo" dos seus governos.
"Vi o Presidente da República dizer publicamente que o Dias Loureiro (antigo ministro e responsável do BPN) era uma pessoa honesta, em quem tinha confiança, mas já saiu", referiu ainda o comendador.
Segundo Joe Berardo, enquanto governante, Cavaco Silva, defendeu também medidas que prejudicaram o sector das pescas de Portugal e «agora diz que o Governo devia lançar-se pelo mar».
Por isso, considera que Cavaco Silva é também responsável por "uma estratégia danosa para o futuro de Portugal, era tudo empréstimos e realmente pensava que não tínhamos que pagar esta dívida".
"Se alguém é responsável pelas coisas com as quais os portugueses estão a ser penalizados, não tem outro caminho senão pedir a resignação", argumenta, realçando que "uma coisa é ser economista e outra é ser dirigente".
E sustenta que Cavaco Silva, que garante que "defende os portugueses", podia começar por dar o exemplo, instando: "Senhor Presidente da República, vá ao país diga que não quer continuar aqui, arranje uma eleição, arranje alguém. Faça como a Itália, onde foram buscar profissionais para reger o país".
O empresário critica ainda Cavaco Silva, sendo "uma pessoa culta", por nunca ter visitado o Museu Berardo, uma referência nacional e internacional.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Médicos Indignados
É Notícia da Página 89 da Revista Visão nº 978:
Cidadania:
Os hospitais poderão paralisar, em 2012, se o Governo não estiver disponível para negociar a criação de uma única carreira médica, acabando com as distinções entre os profissionais da Função Pública e aqueles com contratos individuais de trabalho. No grupo Médicos Unidos, criado há dias no Facebook e já com mais de 4840 especialistas agregados, o tópico mais comentado aponta para a possibilidade de avançarem com uma "greve por tempo indeterminado". Este movimento, que nasceu espontâneamente, sem ligações a sindicatos ou à Ordem, reclama a correcção das "medidas discriminatórias" inscritas no Orçamento do Estado e acusa o Governo de promover "um ataque ao Serviço Nacional de Saúde".
Já pedi para me associar!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
A tropa
Calculo os postos por uma cantilena da infância: “Rei, capitão, soldado, ladrão, …!”. Aos sargentos associo a palavra “lateiro” e a cabo a de … “esquadra”, e a todos eles (em tempo de guerra) a palavra discricionário.
… e lembro a história que me contaram de uma autóctone africana insurgindo-se contra as intenções sexuais pouco ortodoxas de um militar português:
- “Tu mêtê a tua pila de f…, na minha boca de comê? Nem ki foras tineinte!, cabo di merda!
Em tempo de paz a tropa é outra, e, na maior parte das vezes, é possível dizer-lhes:
“Oh meu amigo! Eu já não tenho idade para beber mau vinho!"
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O lado B
Era assim. Comprava-se o Single pela música do lado A, e raramente se tocava o lado B, pois este, por regra, tinha "fraca qualidade". Se queríamos duas músicas "boas", elas estavam necessariamente em discos diferentes, e quem se prezava raramente virava o disco.
Nós também só tocamos o nosso lado A, que é o que "nos vende" e só damos música ao Lado B quando há garantia de não interferência com as "vendas".
As instituições são Juke Boxes com discos sem Lados B registados. É necessário abri-las para que nos possamos surpreender.
Os maus lados B dos homens públicos, são o porquê de “a política não dar currículo, dar cadastro!”, enquanto o de muitos outros são o seu maior valor, apesar do Lado A agradar mais à “moda” … dos outros.
Quando os dois lados se equivalem, tanto que eu gosto deles.
Não é Dr. Jekyll/Mr Hyde?
E... viródisco!
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