A prática de retirar os doentes mentais do convívio social para colocá-los num lugar específico tem origem na cultura árabe, datando o primeiro hospício conhecido do século VII.
Os primeiros hospícios europeus são criados no século XV e proliferam no século XVII. Abrigam juntamente os doentes mentais e marginalizados de outras espécies. O tratamento disponibilizado nestas instituições era desumano, sendo considerado pior do que o recebido nas prisões.
O termo Manicómio surge no século XIX para designar mais especificamente o Hospital Psiquiátrico, já com a função de dar um atendimento médico sistemático e especializado.
Philippe Pinel (1745-1826), influenciado pelos ideais da Revolução Francesa inicia a abordagem da questão dos "loucos" como um assunto médico-científico, sem contudo mudar a prática dos tratamentos que se mantiveram fundamentados no conceito de que um "choque" que fizesse o doente passar por uma sensação intensa, o poderia tirar do seu estado de alienação. Eram correntes as práticas de sangria, de isolamento em quartos escuros, de banhos de água fria, além dos aparelhos que faziam com que o paciente rodopiasse em macas ou cadeiras durante horas para que perdesse a consciência.
Com Freud (1856 – 1939) e a psicanálise, com os Psicofármacos (de 1950 em diante) e o desenvolvimento dos recursos de diagnóstico, dá-se o esvaziamento progressivo dos macro-hospitais psiquiátricos – os Manicómios.
Em meados do século XX surgem movimentos que apontam críticas ao atendimento dispensado nos Hospitais Psiquiátricos, acusando-os de promoverem isolamento, reclusão, abandono, estigmatização e tratamentos inadequados, elementos propiciadores de um percurso institucional cronificante, e propõem um atendimento que garanta a sua dignidade, enquanto cidadãos.
Usa-se uma nova linguagem: “atender às necessidades do cidadão portador de um sofrimento psíquico, num tratamento mais humanizado, mais socializante, mais solidário e mais eficaz, visando as suas relações familiares, de trabalho e também assistenciais, de forma a melhor inseri-lo no seu meio, oportunizando mais espaços de socialização e de recuperação das suas potencialidades, reabrindo a sua comunicação na família e no seu ambiente social, trazendo a ele um sentido mais significativo de existência".
O termo Manicómio surge no século XIX para designar mais especificamente o Hospital Psiquiátrico, já com a função de dar um atendimento médico sistemático e especializado.
Philippe Pinel (1745-1826), influenciado pelos ideais da Revolução Francesa inicia a abordagem da questão dos "loucos" como um assunto médico-científico, sem contudo mudar a prática dos tratamentos que se mantiveram fundamentados no conceito de que um "choque" que fizesse o doente passar por uma sensação intensa, o poderia tirar do seu estado de alienação. Eram correntes as práticas de sangria, de isolamento em quartos escuros, de banhos de água fria, além dos aparelhos que faziam com que o paciente rodopiasse em macas ou cadeiras durante horas para que perdesse a consciência.
Com Freud (1856 – 1939) e a psicanálise, com os Psicofármacos (de 1950 em diante) e o desenvolvimento dos recursos de diagnóstico, dá-se o esvaziamento progressivo dos macro-hospitais psiquiátricos – os Manicómios.
Em meados do século XX surgem movimentos que apontam críticas ao atendimento dispensado nos Hospitais Psiquiátricos, acusando-os de promoverem isolamento, reclusão, abandono, estigmatização e tratamentos inadequados, elementos propiciadores de um percurso institucional cronificante, e propõem um atendimento que garanta a sua dignidade, enquanto cidadãos.
Usa-se uma nova linguagem: “atender às necessidades do cidadão portador de um sofrimento psíquico, num tratamento mais humanizado, mais socializante, mais solidário e mais eficaz, visando as suas relações familiares, de trabalho e também assistenciais, de forma a melhor inseri-lo no seu meio, oportunizando mais espaços de socialização e de recuperação das suas potencialidades, reabrindo a sua comunicação na família e no seu ambiente social, trazendo a ele um sentido mais significativo de existência".
Em Portugal, a Lei de Saúde Mental, Lei n.º 36/98, de 24 de Julho, dá as orientações para as mudanças ideológicas, estruturais e políticas.
Só que, quando as estruturas de saúde e assistenciais não tem recursos para lhes bastar, todas aquelas palavras bonitas ficam no papel, enquanto as famílias desesperam.
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