Também tenho a sensação que Portugal está a andar para trás, de que há mais coisas a piorar que a melhorar, no meio desta conversa do “vamos fazer” ou do “fizemos”, sem ter a obrigação de mostrar qualidade.
É assim que andam as modas. Na preocupação de “não ficar para trás”, fazem-se “inovações” à custa dos aspectos essenciais das funções, e baixa a qualidade.
E vai ser a baixa de qualidade, o medo que se voltou a instalar, o autoritarismo, o desrespeito pela legalidade e a baixa motivação para a actualização, que vão servir de “mote” para a privatização da Saúde.
Se for este o caminho, não irá também haver capacidade de fiscalização séria dos privados, e estará aberto o espaço para outras ineficiências e preços escandalosos.
Mas nessa altura, talvez seja tarde para salvar o SNS.
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