Na calma deste sábado leio na “Visão” Nº887, a “Opinião” o Prof. da Fac. de Ciências de Lisboa – Dr. Carlos da Câmara, sobre as recentes cheias. Nos últimos parágrafos estranha que o presidente do Instituto de Meteorologia, gestor de formação, tenha sido a voz daquela Instituição.
De repente fez-se-me um “click”. É isso! São os nossos gestores a liderar, a falar por quem sabe, só porque há números a defender. Depois, só é necessário ser atrevido e decorar meia dúzia de chavões para que a populaça acredite que se está dentro do assunto e se sabe o que se quer.
É o que “está a dar”. Uma licenciatura em “Gestão”, tirada em curso nocturno ou como trabalhador estudante, uma filiação e amizade partidária, e o acesso às rédeas das Instituições é quase uma garantia.
Tão apetecível é a função que até quem se diferenciou em Direito se auto-nomeia “Gestor” e paga pareceres que a sua deficiente formação impede.
Tendem a ignorar outros valores que não sejam os seus números e “o que fizer falta” para se manterem nos lugares, pois pouco entendem do que se joga nesses números que lhes servem no papel.
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