segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Amazonas


As sociedades exclusivamente femininas são um mito que a cultura grega imortalizou nas Amazonas - belas mulheres belicosas que odiavam os homens, que viviam nas proximidades do Cáucaso e que repetidamente invadiam a Grécia. Eram altas e fortes e usavam o arco e flexa com destreza enquanto cavalgavam. Algumas tribos cortavam a mama direita para facilitar o uso da arma. Praticavam a eugenia escolhendo ter filhos dos guerreiros mais altos e fortes que capturavam. A sua rainha Pentesileia, morreu às mãos de Aquiles que, ao vê-la morta no chão, a chorou por ser ainda tão jovem e bela.

Daqui por uns anos, se a tecnologia e as vontades evoluírem nesse sentido, as mulheres poderão casar umas com as outras e ter filhos, formando famílias verdadeiramente homosseXXuais, dando resposta a uma eventual falta de homens para o casamento, a um agravamento do hiato cultural (já existente) que reduza o número de homens com quem seja agradável viver ou como solução precoce para uma solidão que se antevê.

Os filhos de um casamento feminino, nasceriam obrigatoriamente por fertilização “in vitro” de modo a que partilhassem o material genético das duas progenitoras, unindo o núcleo de um dos óvulos com o outro, e obtendo-se assim um ovo sempre feminino (XX).
Esta expansão do pool feminino, relegaria os homens para as actividades onde a testosterona se pudesse expressar, principalmente em manobras onde o risco lhes fosse apelativo e considerado (por elas) necessário.
De facto, na nossa sociedade, a maioria dos jovens machos, perde na competição nas provas dependentes de aquisição de competências técnicas, como é o caso do acesso a um curso superior, porque nessa altura as exigências do corpo se sobrepõem às do espírito e impossibilita-os de ficar as horas necessárias a estudar, para lhes poderem ganhar.

É por isso, que eu sou a favor de cotas para homens nos cursos superiores.

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