O título era: “A raposa e as uvas” e o autor, o brasileiro Guilherme Figueiredo.
Vi a peça no TEP (Teatro Experimental do Porto), em 1971, numa transversal à rua de Sá da Bandeira, numa sala com 3 ou 4 filas de espectadores, mesmo em cima do palco.
O teatro era sempre uma novidade. Espantava-me aquele faz-de-conta onde tudo se simulava e eu procurava acreditar.
Mas adiante que não é a isso que vem o texto. O escrito tem por mote a dita peça, onde um senador romano, vive da cultura do seu escravo filósofo grego. A certa altura pergunta-lhe:
-Diz-me, qual é a coisa melhor do mundo?
E o escravo dissertou sobre a língua. Sobre a transmissão dos conhecimentos que ela permite e sobre todas as coisas que o homem é detentor, por ter este extraordinário meio de comunicação.
O senador satisfeito foi para o senado, e voltou ufano com o seu sucesso na tribuna.
Momentos depois, numa outra cena, depois de lhe contar o quanto gostaram da sua anterior palestra sobre a língua, pergunta-lhe de novo:
-Agora diz-me, qual é a pior coisa do mundo?
E o filósofo grego respondeu-lhe:
-É a língua, e dissertou de igual modo sobre os malefícios que ela nos pode trazer.
Não esqueci, embora nem sempre a use do modo mais eficiente.
Vi a peça no TEP (Teatro Experimental do Porto), em 1971, numa transversal à rua de Sá da Bandeira, numa sala com 3 ou 4 filas de espectadores, mesmo em cima do palco.
O teatro era sempre uma novidade. Espantava-me aquele faz-de-conta onde tudo se simulava e eu procurava acreditar.
Mas adiante que não é a isso que vem o texto. O escrito tem por mote a dita peça, onde um senador romano, vive da cultura do seu escravo filósofo grego. A certa altura pergunta-lhe:
-Diz-me, qual é a coisa melhor do mundo?
E o escravo dissertou sobre a língua. Sobre a transmissão dos conhecimentos que ela permite e sobre todas as coisas que o homem é detentor, por ter este extraordinário meio de comunicação.
O senador satisfeito foi para o senado, e voltou ufano com o seu sucesso na tribuna.
Momentos depois, numa outra cena, depois de lhe contar o quanto gostaram da sua anterior palestra sobre a língua, pergunta-lhe de novo:
-Agora diz-me, qual é a pior coisa do mundo?
E o filósofo grego respondeu-lhe:
-É a língua, e dissertou de igual modo sobre os malefícios que ela nos pode trazer.
Não esqueci, embora nem sempre a use do modo mais eficiente.
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