A prisão está cheia de gente arrependida. Pelo menos estão arrependidos daquele pequeno erro que os levou à cadeia.
O paradigma, ainda presente da nossa sociedade, é o da complacência para com o pequeno delito.
Se alguém rouba uma carteira com 10 Euros, e é apanhado, há a tendência para avaliar a falta pelo dinheiro envolvido e não pelo acto em si, como se alguém que rouba o fizesse pela primeira vez.
Se alguém rouba uma carteira com 10 Euros, e é apanhado, há a tendência para avaliar a falta pelo dinheiro envolvido e não pelo acto em si, como se alguém que rouba o fizesse pela primeira vez.
Quem rouba uma carteira é ladrão. Pelo menos é um ladrão de carteiras que deve ter já roubado dezenas delas. Se já roubou um milhar, teve sorte. Se só roubou meia dúzia, teve azar.
É assim nas sociedades organizadas. Comete-se um crime e paga-se pela tipologia do crime, com as atenuantes que a lei prevê.
O problema surge quando, por falta de educação, a população é complacente com comportamentos que uma sociedade moderna já não comporta, como atirar lixo para rua, não cumprir a regras de transito, aldrabar a qualidade do seu trabalho, ser gratuito ou corrupto nas opções que afectam a sociedade … .
É que para que a mudança seja eficiente, é necessária uma massa crítica de pessoas que a abrace, e que esteja disponível para sofrer um pouco por ela, e se deixe da lamúria de dizer: “Não sou eu que vou endireitar o mundo!”.
É assim nas sociedades organizadas. Comete-se um crime e paga-se pela tipologia do crime, com as atenuantes que a lei prevê.
O problema surge quando, por falta de educação, a população é complacente com comportamentos que uma sociedade moderna já não comporta, como atirar lixo para rua, não cumprir a regras de transito, aldrabar a qualidade do seu trabalho, ser gratuito ou corrupto nas opções que afectam a sociedade … .
É que para que a mudança seja eficiente, é necessária uma massa crítica de pessoas que a abrace, e que esteja disponível para sofrer um pouco por ela, e se deixe da lamúria de dizer: “Não sou eu que vou endireitar o mundo!”.
1 comentário:
Sublinho e aplaudo!
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